Reflexão: A história se repete

As notícias não mudam, sempre com os mesmos ingredientes e temperos. No dia 15 de janeiro de 2009 um avião com 155 passageiros fez um pouso forçado no rio Hudson e o piloto virou herói nos Estados Unidos. Foi o último a sair e salvou a todos. Exatamente 3 anos depois tem este acidente do navio Costa Concórdia, só que o comandante fugiu e virou traidor. A relação destes dois fatos me chamou atenção, porque em 2009 as leituras bíblicas da liturgia cristã são as mesmas deste ano, e uma delas é a história de Jonas, o profeta que fugiu de Deus. Deus mandou “voltar a bordo” e cumprir a missão. Lembro que naquele sermão fiz um paralelo entre o piloto que ficou e o profeta que fugiu. No domingo passado o texto bíblico voltou, e pude dizer que Jonas fez igualzinho ao comandante do navio.

Sempre me atrevi em fazer ligação de fatos atuais com as narrativas bíblicas, e fico assombrado nas reincidências. Mudam os nomes, os lugares, as datas, mas os casos permanecem. Calamidades, acidentes, assassinatos, guerras, corrupção, enfim, tudo o que está nos jornais e fora deles, é notícia velha. O Sábio da Bíblia já dizia: “O que aconteceu antes vai acontecer outra vez. O que foi feito antes será feito novamente. Não há nada de novo neste mundo” (Ec 1.9). É por isto que estamos tão ávidos por novidades, a ponto de cometer loucuras. Francesco Schettino, entediado em navegar na rota, inventou algo diferente, e deu no que deu. Os registros da história são os melhores mestres, e deveríamos escutar os seus conselhos – no que deu certo e no que deu errado. Este é o sensato ensino neste planeta que ainda gira: tem coisas que não devem mudar. Como, por exemplo, as leis da honestidade, fidelidade, respeito, amor, família, trabalho... Mas estamos seguindo outros caminhos. Ainda bem que o Criador “não muda, nem varia de posição, o que causaria a escuridão” (Tg 1.17). Por isto mesmo ele é o único que pode parar a repetição da nossa história e escrever outra.

Marcos Schmidt, pastor da IELB em Novo Hamburgo/RS

Congresso Nacional com 1400 servas

Está acontecendo em Bento Gonçalves/RS, o Congresso Nacional das Servas Luteranas. O evento tem 1.400 senhoras inscritas e acontece no Parque da Fenavinho. A São João tem uma representante inscrita no Congresso, a Selaide Bopsin.

A abertura do Congresso aconteceu na noite de ontem com o Hino das Servas e o devocional de abertura conduzido pelas servas da região Paraná Sul. Bento Gonçalves, cidade da uva e do vinho, em plena colheita da vindima é o local ideal para o Congresso cujo lema é João 15.5 "Eu sou a videira, vós sois os ramos".

A cerimônia cívica contou com a presença do presidente da IELB, pastor Egon Kopereck, o prefeito de Bento Gonçalves, Roberto Lunelli, e a presidente da Liga de Servas Luterana do Brasil, Juliana Lindenmayer. O congresso se estende até domingo com momentos devocionais, palestras, música, caminhada evangelística e culto.

Acompanhe mais sobre o Congresso no site www.lslb.org.br

A importância de termos um momento com Deus

Vivemos num mundo em crise, onde imperam a violência, a corrupção e todo o tipo de maldades. Neste meio, precisamos entender que Deus não deseja rituais de penitência, mas o sacrifício de um coração arrependido. Lembremos sempre que, ainda que estejamos passando por tristezas e sofrimento, este lugar pode ser uma fonte de bênçãos, porque Deus é o nosso amparo e a nossa força. Ele é uma rocha que nos oferece refúgio, esperança e segurança. Por isso nós podemos clamar a Deus, e movidos pela fé, lhe dizer em oração: Tu, Senhor, fizeste este dia e isto muito me alegra.

Oração:

Amado Deus e Pai, são tantos os perigos que me cercam. Eu peço a tua proteção. Livra-me do mal. Não permitas que nada de mal aconteça comigo e com a minha família. Sem a tua proteção estamos desamparados. Cuida de mim hoje e sempre. Amém.

Fonte: www.horaluterana.org.br

O lema da Igreja para 2012: Fundamentando

Fundamentando (Jesus – a rocha firme) “O Senhor é a minha rocha poderosa e o meu abrigo.” Salmo 62.7

Quantas vezes já ouvimos sobre desabamentos de construções sem nenhuma causa aparente – edificações onde os construtores se preocuparam somente com a estética e o lucro, baixando custos e lançando um fundamento podre que não resistiu ao seu próprio peso.

Quando Jesus é relegado e, os construtores colocam suas próprias pedras no fundamento, que são distorções de ensinamentos bíblicos, a história se repete. No tempo de Jesus, os fariseus edificavam sobre fundamentos errados, faziam da religião formalista e legalista um meio de salvação. Rejeitavam e oprimiam o povo mais simples, obrigando as pessoas a obedecerem regras como o lavar das mãos, a lei do sábado e outros preceitos – fundamentando erroneamente sua religiosidade. Dessa maneira, rejeitaram a Jesus e também foram rejeitados.

Hoje, mais do que nunca, muitos seguem líderes religiosos que têm escolhido outros fundamentos, distorcendo as principais verdades reveladas nas Escrituras ou acrescentando suas próprias doutrinas e visões. É preciso voltar ao verdadeiro Fundamento, à rocha poderosa, ao alicerce seguro, pois somente “o Senhor é a minha rocha poderosa e o meu abrigo!” (Sl 62.7).

Eis o desafio! Está diante de nós e é muito simples, mas determinante: voltar ao Fundamento Verdadeiro. “Porque ninguém pode lançar outro fundamento, além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo” (1 Co 3.11), “a minha rocha poderosa”.

Agora, voltar significa mais do que aceitação de Jesus Cristo como Salvador; significa compromisso de segui-lo como único Senhor. É essencial conhecer bem este Fundamento para construir conforme a planta original dada por Deus, pois este já está colocado.


O cartaz de 2012 apresenta um Jesus estilizado. A rocha, também estilizada, simboliza Jesus, a rocha poderosa.

As cores tem interpretação subjetiva. Esta do cartaz, meio púrpura, pode ser traduzida como uma cor que nos transmite um sentimento reflexivo e de respeito para com o nosso Fundamento Jesus.

“Púrpura” deriva do latim purpura, molusco do qual se extraía o corante vermelho pendendo para o roxo, em grego porphyros. Pigmento caríssimo utilizado inicialmente apenas para as vestes imperiais e depois em eclesiásticas.

Queremos refletir sobre nosso ensino, nossas doutrinas, Fundamentando sempre na rocha – Jesus.

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